Recordo com saudosismo os tempos conturbados do PREC. Não que eu seja defensor ou me reveja no caos, mas porque o caos por é por vezes refrescante. É um pouco como o dilúvio bíblico. Torna-se necessário para limpar o mundo da escória e da porcaria que se vai entranhando nas paredes e por todo o lado. Recordo com saudosismo o episódio em que o Ministro Rui Patrício se borrou no interior do chaimite. Recordo o momento em que os agentes da PSP foram feitos prisioneiros e passaram, subitamente, de ‘autoridade’ a repteis rastejantes implorando misericórdia. Recordo o juiz que, enfiado e com voz baixa e tímida, pediu aos presentes o favor de fazerem o julgamento popular no átrio do Tribunal a fim de preservar a mobília. É claro que nestas ocasiões há sempre aqueles tartufos que conseguem escapar à justiça do próprio processo histórico, aqueles que se confundem com a turba, os camaleões… mas creio que, cedo ou tarde, até mesmo esses responderão.
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