Monday, December 22, 2008
Wednesday, December 17, 2008
AUTUMN
Wednesday, December 10, 2008
ALEKSY II
Monday, December 1, 2008
Tuesday, November 11, 2008
Tuesday, September 16, 2008
Tuesday, July 22, 2008
Friday, July 18, 2008
SE PENSAS QUE PENSAS...
Hino de Duran
Chico Buarque (1979)
Se tu falas muitas palavras sutis
Se gostas de senhas sussurros ardís
A lei tem ouvidos pra te delatar
Nas pedras do teu próprio lar
Se trazes no bolso a contravenção
Muambas, baganas e nem um tostão
A lei te vigia, bandido infeliz
Com seus olhos de raios X
Se vives nas sobras frequentas porões
Se tramas assaltos ou revoluções
A lei te procura amanhã de manhã
Com seu faro de dobermam
Se pensas que burlas as normas penais
Insuflas agitas e gritas demais
A lei logo vai te abraçar infrator
com seus braços de estivador
E se definitivamente a sociedade
só te tem desprezo e horror
E mesmo nas galeras és nocivo,
és um estorvo, és um tumor
A lei fecha o livro, te pregam na cruz
depois chamam os urubus
Chico Buarque (1979)
Se tu falas muitas palavras sutis
Se gostas de senhas sussurros ardís
A lei tem ouvidos pra te delatar
Nas pedras do teu próprio lar
Se trazes no bolso a contravenção
Muambas, baganas e nem um tostão
A lei te vigia, bandido infeliz
Com seus olhos de raios X
Se vives nas sobras frequentas porões
Se tramas assaltos ou revoluções
A lei te procura amanhã de manhã
Com seu faro de dobermam
Se pensas que burlas as normas penais
Insuflas agitas e gritas demais
A lei logo vai te abraçar infrator
com seus braços de estivador
E se definitivamente a sociedade
só te tem desprezo e horror
E mesmo nas galeras és nocivo,
és um estorvo, és um tumor
A lei fecha o livro, te pregam na cruz
depois chamam os urubus
NOVO REVIRALHO TORNA-SE NECESSÁRIO
Recordo com saudosismo os tempos conturbados do PREC. Não que eu seja defensor ou me reveja no caos, mas porque o caos por é por vezes refrescante. É um pouco como o dilúvio bíblico. Torna-se necessário para limpar o mundo da escória e da porcaria que se vai entranhando nas paredes e por todo o lado. Recordo com saudosismo o episódio em que o Ministro Rui Patrício se borrou no interior do chaimite. Recordo o momento em que os agentes da PSP foram feitos prisioneiros e passaram, subitamente, de ‘autoridade’ a repteis rastejantes implorando misericórdia. Recordo o juiz que, enfiado e com voz baixa e tímida, pediu aos presentes o favor de fazerem o julgamento popular no átrio do Tribunal a fim de preservar a mobília. É claro que nestas ocasiões há sempre aqueles tartufos que conseguem escapar à justiça do próprio processo histórico, aqueles que se confundem com a turba, os camaleões… mas creio que, cedo ou tarde, até mesmo esses responderão.
TWO HOURS...
Lá dentro na sala,
Oiço o relógio que bate:
tic-tac, tic-tac, tic-tac.
I am so anxious now... everything depends on an arbitrary decision of some bureaucrat… God help us.
Oiço o relógio que bate:
tic-tac, tic-tac, tic-tac.
I am so anxious now... everything depends on an arbitrary decision of some bureaucrat… God help us.
Tuesday, July 15, 2008
ONE WEEK...
Paul Verlaine
Chanson d’automne
Les sanglots longs
Des violons
De l'automne
Blessent mon cœur
D'une langueur
Monotone.
Tout suffocant
Et blême, quand
Sonne l'heure,
Je me souviens
Des jours anciens
Et je pleure;
Et je m'en vais
Au vent mauvais
Qui m'emporte
Deçà, delà,
Pareil à la
Feuille morte.
Chanson d’automne
Les sanglots longs
Des violons
De l'automne
Blessent mon cœur
D'une langueur
Monotone.
Tout suffocant
Et blême, quand
Sonne l'heure,
Je me souviens
Des jours anciens
Et je pleure;
Et je m'en vais
Au vent mauvais
Qui m'emporte
Deçà, delà,
Pareil à la
Feuille morte.
Friday, July 4, 2008
Thursday, July 3, 2008
SÃO PEIDOS, SENHOR, SÃO PEIDOS!
DAS CAUSAS DA NACIONAL MISÉRIA
Ah! Mas estes são todolos meus,
De porra que lá pus eu
– Diz D. António do alto de sua razão –
Assim até dá gosto penar até ao fim do mês,
Se é mister do valente português,
Saber que a causa da miséria provém
Não de vil malha russiana
Mas de mui ilustre verga lusitana.
De porra que lá pus eu
– Diz D. António do alto de sua razão –
Assim até dá gosto penar até ao fim do mês,
Se é mister do valente português,
Saber que a causa da miséria provém
Não de vil malha russiana
Mas de mui ilustre verga lusitana.
Thursday, June 26, 2008
Я СПРОСИЛ У ЯСЕНЯ
Onde está a minha amada...?
1
Я спросил у ясеня,
Где моя любимая.
Ясень не ответил мне,
Качая головой.
*
Я спросил у тополя,
Где моя любимая.
Тополь забросал меня
Осеннею листвой.
2
Я спросил у осени,
Где моя любимая.
Осень мне ответила
Проливным дождем.
*
У дождя я спрашивал,
Где моя любимая.
Долго дождик слезы лил
За моим окном.
3
Я спросил у месяца,
Где моя любимая.
Месяц скрылся в облаке,
Не ответил мне.
*
Я спросил у облака,
Где моя любимая.
Облако растаяло
В небесной синеве.
4
Друг ты мой единственный,
Где моя любимая.
Ты скажи, где скрылася,
Знаешь, где она.
*
Друг ответил преданный,
Друг ответил искренний:
Была тебе любимая,
Была тебе любимая,
Была тебе любимая,
А стала мне жена.
Tuesday, June 24, 2008
LOUCURA NUMA NOITE DE S. JOÃO
What shall we do, my beloved Russian Wife?
Will we ever be together again?
Am I crazy, am I getting mad...
Doubts, doubts,
Impossible to tell what is true or what is a fantasy.
Will we ever be together again?
Am I crazy, am I getting mad...
Doubts, doubts,
Impossible to tell what is true or what is a fantasy.
SADNESS AND DISPAIR
Очи Черные / Dark Eyes
Очи черные, очи страстные
Очи жгучие и прекрасные
Как люблю я вас, как боюсь я вас
Знать, увидел вас я в недобрый час
Ох, недаром вы глубины темней!
Вижу траур в вас по душе моей,
Вижу пламя в вас я победное:
Сожжено на нем сердце бедное.
Но не грустен я, не печален я,
Утешительна мне судьба моя:
Всё, что лучшего в жизни бог дал нам,
В жертву отдал я огневым глазам!
Dark eyes, passionate eyes
Burning and splendid eyes
How I love you, how I fear you
Verily, I espied you in an ill-starred moment
Oh, not for nothing are you darker than the deep!
I see mourning for my soul in you,
I see a triumphant flame in you:
A poor heart immolated in it.
But I am not sad, I am not sorrowful,
My fate is soothing to me:
All that is of the best in life, God has given us,
As a sacrifice I have given up to the fiery eyes!
Thursday, May 8, 2008
CRÓNICAS DE LISBOA
Lixo, lixo, lixo e mais lixo... lixo e miséria por todo o lado. Ontem estive cerca de uma hora sentado na esplanada da pastelaria Suíça (Praça da Figueira) e não sei já precisar a quantidade de vezes que fui assediado por indigentes. Embora por todo o lado se veja miséria, é absolutamente constrangedor e deprimente passear hoje em dia pela Baixa. Será que é só dos meus olhos? Será que por ter estado alguns anos fora vejo hoje coisas que o comum dos meus concidadãos já nem se apercebe…?
Thursday, March 27, 2008
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